O bam bam bam

Os antenados na moda já sabem quem é ele.
Suas criações sofisticadas e, ao mesmo tempo, voltadas ao essencial da arte de vestir foram apresentadas na última semana de moda de Paris.
Sim, Gustavo Lins foi o primeiro brasileiro convidado a participar da Câmara de Alta Costura parisiense. E isso, gentem, é bafão!

Nascino em Minas, aqui no nosso país tropical, se formou em arquitetura e só depois foi estudar moda em Paris.
Trabalhou com grandes nomes como o maravilhoso John Galliano. E desenvolveu suas próprias técnicas a partir do estilo europeu de fazer moda.
Sobre isso, ele diz:
"Eu me formei como estilista em Paris e aprendi o ofício trabalhando em Paris, o que faz com que minha forma de trabalhar e de pensar as peças de vestir seja parisiense. Mas sou brasileiro e em mim está a mistura. As pessoas me perguntam às vezes em que meu trabalho é brasileiro, porque não vêem nada brasileiro aqui. Eu respondo que isto é brasileiro porque eu misturo materiais inesperados, como a lã, a seda, o linho e o algodão e os pesponto até o fim, crio vínculos: isto é o Brasil, somos gente de origens diferentes que falamos a mesma língua, que temos os mesmos códigos de comportamento. O Brasil é isso, um 'melting pot' no qual toda essa gente tem que se entender" (fonte: http://www.uol.com.br/).

Sobre o desfile, comenta: "Nesta coleção eu afirmei um luxo, não depurado, mas sim essecial; o acabamento essencial, o corte essencial, a matéria essencial. Nestes tempos de crise, não é o momento de fazer bordados brocados com lantejoulas". (fonte: www.yahoo.com.br)
Tal discurso mostra a preocupação do estilista com a crise atual.
Apesar de declarar que, na verdade, não faz alta costura, mas sim um prêt-à-porter de luxo, suas criações são chiques, aprimoradas, super bem trabalhadas e lindíssimas!

Na última coleção, apresentou as peças numa série de painéis tridimensionais, para que apreciássemos como obras de arte, que de fato são.

Gustavo também se preocupa com questões de meio ambiente e reciclagem dos materiais ultilizados no ateliê. Não joga nada fora, sempre dá um jeito de reultilizar tudo.